domingo, 2 de outubro de 2011

"Sou Transformista, Mereço Respeito"

A peça "Sou Transformista, Mereço Respeito", que ficou em cartaz durante todo mês de setembro no Teatro XVIII, Pelourinho, estenderá as apresentações por mais um mês, com sessões durante todas as quartas-feiras do mês de outubro, sempre a partir das 20h.

O espetáculo retrata a história de nove transformistas, ressaltando passagens importantes de suas vidas e focando na escolha e na paixão pela arte da performance.

Com direção de João Figuer, "Sou Transformista, Mereço Respeito" conta com um elenco formado por profissionais que fazem shows há mais de 15 anos.

| Serviço |

Evento: Espetáculo Sou Transformista, Mereço Respeito
Onde: Teatro XVIII Pelourinho
Quando: 5, 12, 19 e 26 de outubro, às 20h
Entrada: R$5 (preço único)

Fonte:http://www.atarde.com.br/cultura/noticia.jsf?id=5771035

RESUMO

Hollanda, Heloísa Buarque de. CULTURA, RECURSO PARA O DESENVOLVIMENTO. Disponível em: . Acesso em: 24.10.08

Hollanda em seu artigo “Cultura, Recurso para o Desenvolvimento” o fenômeno intitulado “humanidade excedente” é um dos fatos mais alarmante desse inicio de século, principalmente nos países em desenvolvimento.

A autora coloca que no Brasil, a população que vive em favelas ou “aglomerados subnormais” cresceu 45% nos últimos anos. É com este aumento das desigualdades sociais e econômicas e os altos índices de miséria que o uso da cultura se tornou um fator de desenvolvimento nas favelas e comunidades.

Para Hollanda a cultura é um valor a ser preservado em sua diversidade e pluralismo e o investimento deve ser visto como prioritário para o fortalecimento da fibra social e, conseqüentemente, para o desenvolvimento político e econômico.

Desta forma, a comunidade reivindica esta cultura, pois além de ser um direito básico de todo cidadão é identificada como uma das grandes carências destas comunidades. Por isso é um fator estratégico para qualquer projeto de transformação social.

A autora cita algumas prioridades que são estabelecidas nessas ações culturais. Uma delas é a conquista de visibilidade para as comunidades por meio da divulgação intensiva da informação sobre a condição de vida nas favelas, os desejos e as demandas dos habitantes destas comunidades. Em segundo lugar, a formação de atores na área da cultura e do desenvolvimento da capacidade de se situar no mercado de trabalho, desenvolvendo uma pedagogia de formação do empreendedor engajado.

A partir destas constatações, Hollanda conclui, que observando o quadro político-cultural das favelas brasileiras fica clara a importância da multifuncionalidade das práticas culturais no mundo.